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Por uma nova governança

 
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Por uma nova governança
por Deusilene Leão - quinta, 2 nov 2017, 23:27
 

São temáticas na agenda de uma nova governança municipal.

a)    Uma nova relação com os movimentos sociais representativos e com os fóruns da cidade.

b)    Uma nova relação com os poderes institucionais, em especial a Câmara de Vereadores.

c)    Uma nova visão sobre o orçamento, planejamento e gestão.

d)    Instituição e fortalecimento das secretarias de trabalho, emprego, renda e qualificação.

e)    Implementação de planos de qualificação profissional relacionados com o desenvolvimento regional e local.

f)      Pela aplicação imediata da lei 131/09, Lei da Transparência, em todas as estâncias da administração pública.

g)    Garantir a aplicação das verbas destinadas á saúde, educação e demais serviços sociais.

Comente a respeito e/ ou detalhe alguma temática acima. Participe com sua contribuição e experiência.


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Re: Por uma nova governança
por Dinalva Freire Galvão - sexta, 3 nov 2017, 19:47
 

A descentralização da gestão pública possui enlaces com a mudança na escala territorial de formulação e execução de políticas sociais. As possibilidades e os limites do poder local para garantir direitos sociais é o tema em análise em nosso artigo, tendo em vista a participação cidadã na esfera pública e a necessária construção de uma agenda democrática de direito à cidade.

-O vereador atua no âmbito do Poder Legislativo Municipal fiscalizando os atos do Poder Executivo Municipal no cumprimento das leis municipais. Também elabora novas leis municipais e requer ao prefeito melhorias para a cidade. Na Câmara Municipal, propõe atividades (audiências públicas, sessões especiais, homenagens e moções) sobre temas diversos e de interesse da população.

a Casa Legislativa onde os vereadores atuam, configurando-se como poder independente que funciona, conforme a doutrina republicana, em harmonia com o Poder Executivo Municipal.
O Poder Judiciário é o outro poder independente e harmônico com os demais poderes na estrutura republicana do Brasil.
As Câmaras estabelecem, em nome da população, qual é a vontade da maioria, na busca de solução para os problemas coletivos.
Nos aspecto fiscalização, se o prefeito não obedecer às leis, seu mandato pode ser questionado por crime de responsabilidade.No entanto, a população cobra muito e não é participativa, não buscam, não cobram , e tão pouco participava e comunicam  necessidades da sua comunidade. Estamos sempre nas comunidades, buscando melhorias e atendermos necessidades encontradas. mais triste é saber que a maioria não conhecem as leis do município. 

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Re: Por uma nova governança
por Wilma M. Costa - domingo, 5 nov 2017, 14:39
 

Verdade Dinalva.

Ainda é a nossa grande e grave realidade a baixa participação da população na Política e Gestão Pública e também baixo o exercício da cidadania.

 Seu relato abaixo  registra nossa realidade.

"As Câmaras estabelecem, em nome da população, qual é a vontade da maioria, na busca de solução para os problemas coletivos.
Nos aspecto fiscalização, se o prefeito não obedecer às leis, seu mandato pode ser questionado por crime de responsabilidade.No entanto, a população cobra muito e não é participativa, não buscam, não cobram , e tão pouco participava e comunicam  necessidades da sua comunidade. Estamos sempre nas comunidades, buscando melhorias e atendermos necessidades encontradas. mais triste é saber que a maioria não conhecem as leis do município. "

WILMA COSTA

TUTORA TURMA 6

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Re: Por uma nova governança
por Odmar Péricles Nascimento - domingo, 5 nov 2017, 21:49
 

Sobre o que comenta a Wilma Costa. O papel das Câmaras e suas bancadas de vereadores. Via de regra, o poder legislativo guarda recíproca distância com os movimentos de representação popular. E verdadeira equidistância com a própria população. Sofrem de esquizofrenia comunicativa: pouco se sabe o que lá ocorre. E sem interlocução, suas ações ficam anônimas ou inócuas.

Sofrem ainda da bipolaridade: guardada alguma exceção,  vereadores agem a serviço do executivo ou em oposição, ainda que circunstancial. Em geral, desatentos aos fatos e ao cotidiano da cidade.

Como disse, invariavelmente, há exceções. Na cidade de Cachoeiro de Itapemirim-ES (famosa cidade natal de Rei Roberto Carlos e do escritor socialista Rubem Braga, que a batizou "Capital Secreta do Mundo"), o PSB elegeu o jovem Prefeito Victor Coelho e dois excelentes vereadores. O primeiro, Alexandre Bastos, já veterano, também elegeu-se presidente da Casa; enquanto o ex-vereador Higner Mansur voltou ao mandato, porém, com sua visão holística sobre a cidade, e pouco atento quanto a observância se situação ou oposição à administração.

Resultado disso é o mandato "sui generis"  que ora ajuda, ora atrapalha, mas tem ganho real para a cidade e seus movimentos sociais, com quais se mantem em perfeita comunicação e representação, Em particular os movimentos culturais.    

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Re: Por uma nova governança
por Samuel Jorge Messias - terça, 7 nov 2017, 16:22
 

-Penso que os próprios partidos políticos,independente da sigla,não faz nenhum grande movimento para a participação dos filiados,são sempre as mesmas pessoas que se apoderam dos espaços e não têm compromisso na formação de novas lideranças ,e se eternizam no poder semelhantes aos presidente das federações de esportes diversos no Brasil,para que as pessoas se desenvolvam faz-se necessário formação,qualificação e alternância no poder.Tem sido sempre as mesmas famílias no poder,parece até hereditário...e nos segmentos sociais socialistas a prática tem sido recorrente,Chega um momento que as pessoas se afastam pela falta de oportunidades.Eu tenho a compreensão que fazer política é uma arte,mas precisamos fazer novas lideranças,preferencialmente sem os vícios ou práticas das atuais.

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Re: Por uma nova governança
por Dinalva Freire Galvão - sexta, 3 nov 2017, 19:59
 

Em resumo Este a pretende traçar um panorama histórico mostrando como a educação profissional no Brasil não consegue vincular a dimensão da qualificação e da formação integral voltada para a inclusão social, bem como analisar os planos de qualificação profissional, apontando seus retrocessos e avanços em direção a busca do desenvolvimento social e da cidadania plena.

Estruturar e implementar a partir do imediatismo , impôr um novo rumo a esse processo, como proposta de dinamização dos programas de qualificação , mas também com a ambição explicita de tratar a questão da educação profissional como política pública, integrada à política pública de trabalho e renda”. Tudo poderá surgir de uma necessidade de articulação, no âmbito das políticas públicas e de  secretarias , entre os diversos instrumentos, tendo em vista aumentar as chances de reinserção no mercado de trabalho ou evitar a marginalização da força de trabalho. “São assim necessários programas sociais de transferência de renda para a população desempregada, mas é igualmente importante que esteja integrada nos serviços de intermediação e que esteja participando do processo de educação e qualificação”. Frente às diretrizes do novo Plano Plurianual – PPA , a política pública de qualificação ganha um novo enfoque, onde as ações de qualificação profissional ganham a função de potencializar a inclusão social pelo trabalho. Nesse sentido, o Plano Nacional de Qualificação – PNQ deverá ser  concebida como uma forma de combinar todas as ações de Políticas Públicas , Educação e Desenvolvimento. Tendo o presente  como objetivo principal analisar as políticas públicas de qualificação profissional no Brasil . Pretende-se com isso, estabelecer uma comparação entre o PNQ e o PLANFOR, tendo como base elementos de sua concepção e implementação, assim como possíveis avanços alcançados. Sendo assim, a análise dos dados foi feita a partir da visão de que o PNQ procura expressar uma política de desenvolvimento social, que amplia a perspectiva de qualificação profissional para além do treinamento de habilidades especificas, pautando-se mais como um instrumento de aperfeiçoamento da cidadania e promotor de inclusão social, do que apenas como transmissor de conhecimentos técnicos. Com base em tal concepção buscou-se analisar os dados atuais.

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Re: Por uma nova governança
por Fernando Muller Pires Muller - sábado, 4 nov 2017, 13:55
 

g)    Garantir a aplicação das verbas destinadas á saúde, educação e demais serviços sociais.

Em Passo Fundo a gestão do PSB desenvolveu um programa que recebeu vários prêmios pela sua capacidade de utilizar de forma adequada os recursos para educação trata-se do programa Escola de Hackers. O Programa Escola de Hackers, da Prefeitura de Passo Fundo, tem como objetivo oportunizar um espaço para desenvolvimento de competências na área de programação de computadores e de raciocínio lógico matemático para estudantes do Ensino Fundamental das escolas públicas municipais. Liderando e articulando o projeto e suas frentes, conta com o apoio de três instituições de ensino superior do município. Entre seus objetivos, busca criar alternativas de utilização para os laboratórios de informática das escolas públicas; proporcionar atividades que visam o desenvolvimento de processos criativos, sistemáticos e colaborativos de aprendizagem; e, por fim, fomentar o interesse em torno das áreas de informática e matemática. O Programa apresenta dois desdobramentos: O Berçário de Hackers, que atende crianças da educação infantil do município, onde aprendem noções básicas de lógica de programação, e a Escola de Hackers Avançada, que desenvolve habilidades na área de robótica com os alunos que se destacaram na Escola de Hackers.

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Re: Por uma nova governança
por Odmar Péricles Nascimento - domingo, 5 nov 2017, 21:26
 

Definitivamente, o PSB e sua agenda democrática, popular e socialista, tem lugar privilegiado na gestão das cidades.

Alias é bom reconhecer que é o município, a gestão da cidade que por excelência deve prestar (executar) tarefas públicas para geração e fortalecimento da cidadania. Cabendo aos demais entes federativos, orientar, equalizar, assegurar e distribuir as condições com as quais, se realizam os serviços junto a população.

Também crer que prefeitos e gestores públicos, sem as devidas orientações, possam desenvolver as políticas que qualifiquem e doutrinem visões socialista, exigir demais.

Os partidos políticos, em especial e particular o Partido Socialista Brasileiro - PSB, deve(m) estar responsáveis pelas diretrizes que permitindo adequações às realidades locais, oriente ideologicamente execução das ações transformadoras do status social.

Creio esteja o PSB, cônscio desta responsabilidade dando passo significativo com essa formação, que (torço) possa ter solução de continuidade. Desafio da FJM.    

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Re: Por uma nova governança
por Samuel Jorge Messias - terça, 7 nov 2017, 16:06
 

-Penso que o Estado brasileiro está em um colapso ou numa grande crise.As demandas da sociedade aumentam dia após dia,as políticas públicas são ineficientes e há um descontrole fiscal que vai do governo federal aos governos municipais.É tempo para se repensar como gerir o setor público. Quais as melhores práticas de gestão para recuperar a atividade pública? 

-Este novo modelo de governança pública deve se comprometer a entregar à sociedade tanto sustentabilidade fiscal quanto políticas públicas mais eficazes.Logo precisamos inserir a iniciativa privada neste sistema.


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Re: Por uma nova governança
por Daniela Lucia Cavalcante Machado - domingo, 12 nov 2017, 18:43
 

f- Lei da transparência


Através da transparência pela comunicação governamental, encontramos o caminho para que os gestores municipais ensinem que crescer na política se faz pelo respeito ao dinheiro público. Infelizmente muitos municípios ainda burlam o " portal da transparência' , dificultando o acesso dos munícipes a esse mecanismo tão importante.

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Re: Por uma nova governança
por Kérima Martins Parreira - terça, 14 nov 2017, 20:43
 

Sim. Ainda é um processo cultural.

De grão em grão, de semente em semente vamos plantando.