Mensagem enviada por Kérima Martins Parreira

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Verdade Odmar.

Tem se muito a percorrer, mas tem seu lado positivo.

Concordo com você  que a participação e de intervenção da representação popular nos fóruns de decisão política seja um avanço da democracia e que carecem mesmo das qualificações referenciadas abaixo.

1 - quem é esse representante, como se fez representante, a quem representa;

2 - o que ele(a) faz com essa delegação, como opera e processa a participação, e principalmente, como retorna as informações à sua base ou coletivo.

Concordo também que o fortalecimento dos conselhos municipais perpassa pela valorização pelo poder público e pela sociedade civil organizada do seu importante papel.

A oscilação na representatividade e a falta de  priorização  são fatores críticos que enfrentamos, Impede ou dificulta a continuidade das ações e aumenta a morosidade e possibilita a inércia. Nada acontece, Fica no campo da fala, sem estabelecimento de ações e gerenciamento  da execução das mesmas. São problemas recorrentes.

Quando se trata dos conselhos municipais de políticas públicas, mesmo que reconhecidos oficialmente, tanto quanto a representação popular, os representantes do setor público, via de regra, não se apresentam valorizando o ambiente de interação e possibilidade de qualificação da tomada de decisão; senão, via de regra, fazem sessões burocráticas para cumprir obrigação com sua realização.

Mesmo as indicações estão eivadas de vícios e influencias de agentes políticos; ou recaem, por vezes, levando em conta apenas a disponibilidade de tempo para participar das reuniões, que via de regra, se realizam no expediente do serviço público e conflitante com horários de trabalho da maioria dos militantes dos movimentos sociais.

E o que decidem conta mais para o gestor público, que recebe logo a informação, que para a instituição que representa a coletividade, o(a)s cidadã(o)s usuario(a)s dos serviços.

Os mecanismos de comunicação, mesmo com uso de redes midiáticas, não estão direcionados para a finalidade de socializar as informações, e serem avaliadas.       

KÉRIMA MARTINS PARREIRA

TUTORA TURMA I


 

Você apontou um assunto polêmico.

A capacidade que os movimentos sociais têm de influenciar políticas de reforma agrária passa pela compreensão do papel da burocracia e das formas de interação que se estabeleceram ao longo do tempo entre os servidores do Incra e as lideranças de movimentos, atualmente referidas por ambos como “relação de parceria”. A atuação do movi-mento acabou por construir categorias, como “acampamen-
to”, “sem-terra” e “movimento”, com as quais o Estado trabalha (Rosa, 2011; Sigaud, 2005), que foram internalizadas e são atualizadas nas práticas cotidianas dos servidores do
Incra (Penna, 2013). Portanto, para compreender de forma adequada a influência dos movimentos sobre políticas públicas, é necessário levar em conta o papel da burocracia e das relações que burocratas estabelecem com os movimentos.

Um artigo interessante sobre o assunto

http://www.scielo.br/pdf/ln/n95/0102-6445-ln-95-00057.pdf
ESTADO, MOVIMENTOS E REFORMA AGRÁRIA
NO BRASIL: REFLEXÕES A PARTIR DO INCRA
Camila Penna
Universidade de Brasília (UnB), Brasília. DF – Brasil. <marcelocrosa@gmail.com>
Marcelo C. Rosa
Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF - Brasil. <marcelocrosa@gmail.com>
http://dx.doi.org/10.1590/ 0102-6445057-085/9

KÉRIMA MARTINS PARREIRA
TUTORA TURMA I


 


Antônio Feliciano,

 Realmente,  o gestor público deve conhecer profundamente as potencialidades e os fatores que limitam as capacidades do município.

E sim, qualquer Plano de Desenvolvimento , Programa, Projeto ou mesmo ação deve estar em consonância com as potencialidades e  a situação real do município. Ou seja, o "gap", a falta da ponte entre o que se poderia e o que se tem,

Cabe ao gestor efetuar a ponte para que se possa efetuar a travessia. Não só a ele, a sociedade civil organizada , o empresariado , cada um com o seu papel.

O problema do retrabalho que você alertou "Esse é um elemento importante para que os projetos ou ações públicas, não iniciem ou pareçam iniciar sempre do zero (a população está cansada disso)." também é fato. E DEVE SER EVITADO.

ESTABELECIMENTO E FORTALECIMENTO DE PARCERIAS, SIM, é o caminho

"Conhecer pessoas que podem contribuir com diagnósticos e elaboração de projetos que se revertam em recursos financeiros também é fundamental."

KÉRIMA MARTINS PARREIRA

TUTORA TURMA I



 

É VERDADE!

Concordo que a prática pode estar servindo a outros fins e isso é um desvio e uma falha. 

Sua assertiva e alerta funciona como FAROL AMARELO, senão VERMELHO  "Mas como tem ficado cada vez mais demonstrado no nosso país, brechas que envolvem o uso de recursos públicos têm sido utilizadas sistematicamente para desvios de grandes quantidades de recursos para interesses privados."

KÉRIMA MARTINS PARREIRA

TUTORA TURMA I



 

O RDC é um regime muito novo ainda. Ele chegou em um momento necessário para cumprir prazos e possibilitar compromissos mundiais que o País assumiu.

Mas ele precisa ainda de tempo de maturação para aprendermos o lado bom e evitar as falhas e o mau uso.

KÉRIMA MARTINS PARREIRA

TUTORA TURMA I



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