Fórum de discussão - Aula 2

Sobre a representação e comunicação

 
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Sobre a representação e comunicação
por Odmar Péricles Nascimento - segunda, 9 out 2017, 08:46
 

De fato o ganho da democracia, um de seus pilares, o nível de participação e de intervenção da representação popular nos fóruns de decisão política, carecem de duas qualificações:

1 - quem é esse representante, como se fez representante, a quem representa;

2 - o que ele(a) faz com essa delegação, como opera e processa a participação, e principalmente, como retorna as informações à sua base ou coletivo.


Quando se trata dos conselhos municipais de políticas públicas, mesmo que reconhecidos oficialmente, tanto quanto a representação popular, os representantes do setor público, via de regra, não se apresentam valorizando o ambiente de interação e possibilidade de qualificação da tomada de decisão; senão, via de regra, fazem sessões burocráticas para cumprir obrigação com sua realização.

Mesmo as indicações estão eivadas de vícios e influencias de agentes políticos; ou recaem, por vezes, levando em conta apenas a disponibilidade de tempo para participar das reuniões, que via de regra, se realizam no expediente do serviço público e conflitante com horários de trabalho da maioria dos militantes dos movimentos sociais.

E o que decidem conta mais para o gestor público, que recebe logo a informação, que para a instituição que representa a coletividade, o(a)s cidadã(o)s usuario(a)s dos serviços.

Os mecanismos de comunicação, mesmo com uso de redes midiáticas, não estão direcionados para a finalidade de socializar as informações, e serem avaliadas.       

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Re: Sobre a representação e comunicação
por Kérima Martins Parreira - domingo, 15 out 2017, 10:05
 

Verdade Odmar.

Tem se muito a percorrer, mas tem seu lado positivo.

Concordo com você  que a participação e de intervenção da representação popular nos fóruns de decisão política seja um avanço da democracia e que carecem mesmo das qualificações referenciadas abaixo.

1 - quem é esse representante, como se fez representante, a quem representa;

2 - o que ele(a) faz com essa delegação, como opera e processa a participação, e principalmente, como retorna as informações à sua base ou coletivo.

Concordo também que o fortalecimento dos conselhos municipais perpassa pela valorização pelo poder público e pela sociedade civil organizada do seu importante papel.

A oscilação na representatividade e a falta de  priorização  são fatores críticos que enfrentamos, Impede ou dificulta a continuidade das ações e aumenta a morosidade e possibilita a inércia. Nada acontece, Fica no campo da fala, sem estabelecimento de ações e gerenciamento  da execução das mesmas. São problemas recorrentes.

Quando se trata dos conselhos municipais de políticas públicas, mesmo que reconhecidos oficialmente, tanto quanto a representação popular, os representantes do setor público, via de regra, não se apresentam valorizando o ambiente de interação e possibilidade de qualificação da tomada de decisão; senão, via de regra, fazem sessões burocráticas para cumprir obrigação com sua realização.

Mesmo as indicações estão eivadas de vícios e influencias de agentes políticos; ou recaem, por vezes, levando em conta apenas a disponibilidade de tempo para participar das reuniões, que via de regra, se realizam no expediente do serviço público e conflitante com horários de trabalho da maioria dos militantes dos movimentos sociais.

E o que decidem conta mais para o gestor público, que recebe logo a informação, que para a instituição que representa a coletividade, o(a)s cidadã(o)s usuario(a)s dos serviços.

Os mecanismos de comunicação, mesmo com uso de redes midiáticas, não estão direcionados para a finalidade de socializar as informações, e serem avaliadas.       

KÉRIMA MARTINS PARREIRA

TUTORA TURMA I