Mensagem enviada por Carla Monteiro

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Olá, senhor Roberto Souza! 

Constato na intervenção do senhor um certo desconforto produzido pela lentidão no processo de rompimento tanto da cultura da desconfiança popular em relação à classe político-administrativa, quanto da resistência do gestor público em partilhar a direção do governo municipal. 

Chega a ser frustrante. Compreendo, o sentimento também. Todavia, é importante ressaltar, que a sociedade brasileira, a despeito dos cinco séculos de ordenanças geopolítica, ainda tateia a participação, enquanto organização civil, na dinâmica e no cotidiano da gestão pública. 

As ações coletivas em espaços públicos ainda são tímidas e padecem de perseverança, pois os ajustes na atual geração populacional será mecânica e por choque. É necessário, por outro lado, que se capriche no prosseguimento, pois do contrário, a próxima geração estará à margem da cultura de participação pública, como forma de se construir cidadania e se trabalhar por uma sociedade fraterna e igualitária. 

Investir em educação não é falácia, na medida em que o processo pedagógico é capaz de estimular entendimento, instrução e o pensamento. É preciso construir horizontes que não estejam voltados prioritariamente às estruturas para a contenção pela falta, como hospitais e presídios. 

Senhor Roberto não se engendra uma realidade nessa magnitude do dia para a noite. Se o senhor me permite, sugiro respirar e se despir da expectativa, pois provavelmente o trabalho árduo do despertar de uma arquitetura social coletiva comece a ser vivenciada, considerando um excesso de entusiasmo, por nossos netos. 

Persista e não se deixe agastar, pois quem sabe onde quer chegar tem a fé rotineiramente renovada. 

Espero ter contribuído para o debate. 

Saudações fraternas. 

Carla Monteiro, Tutora TURMA 5, Cetur/FJM. 


 

Olá, senhor Rômulo Baia. 

Constato que o senhor é morador de Nova Venécia, município do noroeste capixaba, distante cerca de 4 horas da capital Vitória, cujo prefeito é do PSB. 

Fico contente em saber que a administração municipal está atenta a necessidade de adequação das estratégias, considerando os resultados no monitoramento das ações, projetos e programas. 

Gostaria de destacar que em seu município existe o grupo GIM - Grupo de Inteligência Municipal, que realiza monitoramento e avaliação dos vereadores locais, que são rankiados, conforme seus desempenhos à luz das necessidades da sociedade. E que nem as ações do Executivo escapam ao radar. 

Pontuo essa questões por entender que a participação social estimula e subsidia positivamente a gestão. 

Obrigada por integrar o grupo de estudantes do curso, o que revela o interesses e o respeito do senhor na busca pelo conhecimento. 

Saudações fraternas. 

Carla Monteiro, tutora TURMA 5, Cetur/FJM. 


 

Olá, senhor Odmar Nascimento. 

Essencialmente, planejar é estabelecer prioridades. O que percebo em sua narrativa é que, por meio da regional capixaba da FJM, listou-se primazias, organizando-se eixos de ações, para que fossem trabalhados nas searas comandadas pelos socialistas. 

Entretanto, gostaria que o senhor me relatasse como nota o processo de desenvolvimento social e econômico em seu município. Há planejamento, perspectiva coletiva, tecnicismo humanizado, uso racional e responsável das ferramentas ao planejamento institucional público, as estratégias consideram as expectativas da população? 

Aguardo. 

Boa noite e obrigada por participar. 

Saudações fraternas. 

Carla Monteiro, tutora da TURMA 5, Cetur/FJM.  


 

Senhor Odmar Nascimento, boa noite. 

Francamente, não consegui perceber a conexão entre Cachoeiro do Itapemerim, ao Sul do ES, e Nova Venícia, no noroeste capixaba, considerando ser o senhor residente em Vitória (ES). Está certo?  

São cidades importantes no cotidiano e na percepção de coletivo do senhor? 

Este item em especial da Aula I gostaria que o senhor revelasse-nos a compreensão, a sensação, que tem do desenvolvimento da cidade em que vive. 

O senhor diria que há um processo de planejamento em curso; os movimentos sociais se apresentam como participativos e contributivos na qualificação do modo de vida local? 

Em podendo, gostaria de poder ler as considerações do senhor. 

Obrigada pela participação. 

Carla Monteiro, Tutora da TURMA 5, Cetur/FJM.


 

Boa noite! 

Senhor Bracarense, assim como aos participantes do curso, por meio dessa Turma 5, a existência de um conselho municipal é a expressão máxima da oportunidade em se coletivizar um serviço público. 

Em seu texto, o senhor levanta duas questões: 1) estimulo do Poder Público à participação nos organismo e 2) disponibilidade emocional da sociedade em acolher a agenda proposta pelo poder local constituído. Chega a transparecer certo cansaço, diante do grandioso desafio. Concordo, ressaltando, porém, que é uma questão cultural. 

De modo geral, no Brasil, como maior ou menor olhar coletivo, há uma grande dificuldade em se comprometer com as questões comuns, do ponto de vista público. Queremos um governo honesto, mas não o fiscalizamos e o ensinamos a onde tem que gastar. 

Atuar de modo comunitário é trabalhoso, pois por falta de qualificação e intercâmbio com a rede de associações, tende-se a agir de modo assistencialista. Mas tudo precisa começar. E todo início é operoso e por vezes mal compreendido. 

O senhor, em me permitindo, gostaria de sugerir que investisse em motivar seus colegas e os próprios representados com conceitos básicos a cerca da responsabilidade em ser conselheiro. Trabalhe no sentido de fortalecer um conselho; depois estruturar uma rede de associações (bairros em especial) ao conselho; dê publicidade aos resultados viabilizados, despertando o interesse em outros conselhos a conhecerem o processo de atuação de vocês. 

Construam, como em Lucas do Rio Verde, uma jovem cidade do mato grosso nacional, uma Casa do Conselho, em que todos os conselhos estão reunidos, assim como suas redes de associações; montem bancos de dados; façam parcerias com a comunidade local, para gerarem cursos; desburocratize ao máximo as ações; inverta a lógica do poder público em querer reverter tudo em voto. 

Os conselhos municipais são a expressão máxima da participação social nos diversos setores da máquina administrativa. Concordo que o diferencial é uma gestão socialista. Mas é preciso, essencialmente, que haja disponibilidade do coletivo em atuar localmente e no espaço comum. Todavia, enquanto essa administração socialista não se torna realidade em Curitiba, porque não não trabalhar os alicerces?

Nadar contra a corrente é cansativo, mas as pessoas esperam sempre que apareça uma pessoa para lhe dizer que ela pode e será acompanhada. 

Espero ter contribuído. 

Obrigada.  

Carla Monteiro.


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