Quando as receitas diminuem como resultado do pagamento de menos impostos, os governos acabam sendo obrigados a cortar serviços em áreas sociais, como em educação ou saúde.
Vocês já vivenciaram isto? E como
conseguiram resolver?
Quando as receitas diminuem como resultado do pagamento de menos impostos, os governos acabam sendo obrigados a cortar serviços em áreas sociais, como em educação ou saúde.
Vocês já vivenciaram isto? E como
conseguiram resolver?
Sim,quando as receitas diminuem como resultado do pagamento de menos impostos ou por outra fonte, os governos acabam sendo obrigados a cortar serviços em áreas sociais, como em educação ou saúde. As pessoas ricas podem lidar melhor com problemas na oferta de serviços pagando a prestadores privados, mas as pessoas pobres não têm essa opção. As pessoas pobres não ganham dinheiro suficiente sequer para pagar Imposto de Renda (IR) e não se beneficiam com a redução dele. Na verdade, são duramente atingidas. Portanto ,é árduo o processo de recuperação , perdemos de todos os lados : Saúde , educação ..etc
Boa noite, Como sempre os menos favorecidos são os que mais sofrem né! me pergunto se há realmente uma maneira de tornar as gestão igualitárias? talvez seja utopia de minha parte mais acredito na educação politico como viés principal nessa busca por igualdade social econômica etc. Porque uma sociedade consciente sabe o valor de seus impostos sabe como fiscalizar a utilização dele e tem consciência de um todo, assim quem sabe todos pagam a sua parte contribuindo para uma gestão realmente voltada para melhorias em todos os aspectos... ( Risos, meu lado militante ando pulsante)) abraço suas contribuições ao meu ver tem sido de grande valia....gratidão pela partilha
Pois é, será que a sociedade, comunidade tem essa noção? Acho muito falho a conduta administrativa quando não compartilha serviços que serão feitos, que receitas serão ocupadas e também o que não será feito e porque. Se impostos não são arrecadados a meu ver é por incompetência de gestão que não cria mecanismos para aumentar essa arrecadação como REFIS, por exemplo. Em nosso municipio foi criado Programa Nota Legal para aumento da arrecadação também, além do REFIS. Isso aumentou significativamente a arrecadação e melhorou significativamente os investimentos municipais.
Acredito que a maioria dos municípios passam por essa situação, principalmente os municípios menores. Mas, por que só cortam despesas de politicas essenciais para a população como educação, saúde etc? Vejam, em São Luís do MA, um vereador custa para o cofre público, 54 mil reais mês, somando isso tudo por 31 vereadores é = 1. 674,000,00, mais os secretários municipais que ganham o mesmo salario dos vereadores, essa soma chega muito perto de 4.000,000,00, imaginem 3 milhões de reais desses ai, investidos na educação, ou na saúde, quanta diferença positiva não proporcionava. E o vereador ganha isso tudo apenas pra fiscalizar as ações do executivo, e fazer leis dando titulo de cidadão pra alguém, ou propondo estacionamento pra motos no centro da cidade, em quando os nossos professores e médicos, e o que dizer dos nossos garis, que limpam nossa cidade, todos eles bastantes desvalorizados.
Com todo respeito aos vereadores do nosso Brasil, mas, pra mim, vereador tem que ser uma função, e não uma profissão, nesse caso, a administração seria muito mais participativa com a valorização dos conselhos, ai sim, as politicas públicas seria muito mais eficientes.
O ajuste das contas públicas passou a ser o principal problema econômico do país. Diversos estados e municípios estão à beira da insolvência, tendo como agravante o fato de que já estão descumprindo os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF. Isso significa que, além dos riscos fiscais, há riscos sociais e político-institucionais.
O problema fiscal brasileiro é estrutural e comum aos três níveis de governo; está relacionado ao elevado comprometimento dos orçamentos com gastos obrigatórios, notadamente despesas de pessoal. Assim, em momentos de queda da receita, como o atual, há pouca margem de manobra para adequar as despesas à capacidade de arrecadação, deixando as contas públicas extremamente expostas à conjuntura econômica. Nos municípios, esse quadro é agravado pela dependência crônica por transferências dos estados e da União.
Prejudicando muitas vezes a prestação de serviços públicos essenciais, como Educação, Saúde, assistência Social e Segurança.Aqui no nosso município tivemos que criar uma Comissão de Enfrentamento da Crise.Onde, todas as solicitações que envolvem despesas têm que passar pela comissão para análise.
Sábado último ouvi do prefeito Felismino Ardisson (PSB-ES), da cidade de Rio Bananal, norte do Espírito Santo, sobre o drama com a oscilação da receita ao longo desse ano. O prefeito viu sua receita de janeiro sofrer queda mês-a-mês, comprometendo a prestação dos serviços e inviabilizando qualquer investimento.
O estado pré-falimentar do município é prorrogado pelas transferências constitucionais, que precariamente, mantem serviços essenciais. Enquanto os recursos próprios sustenta pagamento dos servidores e fornecedores.
O serviço de atendimento a saúde optou pela alternativa de transportar pacientes para cidades maiores e com mais recursos. E o prefeito também faz malabarismo pagando alternadamente despesas como combustíveis e compra de materiais e remédios.
O prefeito não sabe o que fazer. Vive de bater nas portas do governo do Estado, pela proximidade, já que ir a Brasília é mais custoso.
Rio Bananal é cidade pequena, de economia rural cafeeira sazonal, como inúmeras outras e dependente da vontade do congresso, que a muito, deveria realizar a reforma tributária, ou melhor que isso, a reforma do Estado e do Pacto Federativo.
Primeiro, acredito que não há diminuição dos impostos e sim, má aplicação dos recursos oriundos do pagamento dos impostos. Além disso, situações de corrupção e desvio de recursos atrasam obras e obstam a prestação de serviços de qualidade. A saída é um sistema de controle cada vez mais eficiente e menos permissivo, capaz de investigar e punir os responsáveis por tanta inconformidade e ilegalidade.
Já vivenciei sim e isso mostra o quanto nossas gestões são despreparadas ou insensíveis, são poucos aqueles que querem cortar na carne por exemplo: diminuir comissionados, acabar com os cargos em desvio de função, e aí acabam optando em diminuir em investimentos que o retorno seria bem maior, pois estaria beneficiando boa parte da população com tais medidas.