Há a resistência de adesão a Regime Complementar de Previdência. Com a devida venia aos posicionamentos ideológicos que justificam a ausência da adesão, aos servidores públicos é necessário o resguardo de todas as formas legais possíveis, ante o verdadeiro desmonte do estado brasileiro que temos acompanhado. O meu conhecimento sobre o regime complementar ainda é bastante raso. Ainda não tenho segurança em afirmar que se efetivamente será benéfico ou não para as contas do país. O que temos é um teto estabelecido para a aposentadoria dos novos servidores federais e a necessidade de se pensar (sim) no futuro. A grande maioria das pessoas que buscam o serviço público, buscam a estabilidade. Tal estabilidade também deve ser pensada pró-futuro. Com as tentativas de aprovação da Reforma da Previdência, observamos que o país vive também um desmonte dos direitos sociais. Há grave ameaça aos direitos sociais assegurados e a exclusão da previdência e da seguridade da qualidade de direitos, futuramente gerará uma sociedade mais pobre e mais desigual.