1-Discuta sobre as dificuldades perante as quais o gestor público pode se deparar quando da implantação de ferramentas modernas da gestão de pessoas em um órgão da administração pública.
Sem dúvidas, as dificuldades relacionadas ao quadro de pessoal são mais impactantes (servidor em fim de carreira, desmotivados, com conflito de gerações, baixa capacidade técnica, com sentimento de desvalorização, entre outros). Além disso, questões administrativas também pode trazer resistência ao grupo, como "cargos com funções demasiadamente explícitas e documentadas; Deveres; autoridade e prestação de contas codificadas e o reduzido controle e autonomia sobre os recursos" (Apostila Texto 2. Curso Gestão de Pessoas-Módulo IV-FJM).
Na implantação de ferramentas de gestão estratégica de pessoas, deve haver uma concordância entre os líderes e o alto escalão da organização. (É mais complicado uma andorinha fazer verão sozinha)
2. Reflita sobre os inúmeros limites da atuação técnica ocorrem diante de problemas estruturais das empresas públicas, e nesse contexto quais seriam as ferramentas adequadas para a implantação da gestão estratégica de pessoas?
Acredito que o termo "ferramentas adequadas" é relativo diante das inúmeras situações e adequações possíveis.
Porém, verdadeiramente, as instituições públicas apresentam problemas semelhantes no que diz respeito ao modelo administrativo e gestão de pessoas. Assim, alguns pontos podem ser destacados, como: Gestores e líderes mais autônomos, com maior iniciativa e responsabilidade; promoção de ações para o desenvolvimento pessoal e profissional de seus servidores (programas específicos que envolvam o grau de satisfação da pessoa com o ambiente de trabalho, melhoria das condições ambientais gerais, promoção da saúde e segurança, integração social e desenvolvimento das capacidades humanas, entre outros.) de modo a manter uma boa qualidade de vida no trabalho.
Parece que estava descrevendo onde trabalho... rs. Mas, há, sim possibilidade. Considerando as observações já realizadas acima, adicionemos a mudança do olhar no serviço para o olhar no servidor e nas beneficiários das ações. Mesmo sabendo que a liderança e energização de pessoas seja para cumprimento de resultados, o foco não pode ser exclusivamente esse. O foco deve ser "pessoas".
Aprender a perceber o outro, seus valores e propósitos de vida; adequar aos valores e propósitos da instituição; Valorizar o ser e não o estar; gerenciar competências (adequar o perfil/ competências do servidor ao serviço); compatibilizar o estilo comportamental á execução do trabalho; ter objetivos claros, metas apropriadas (isso é muuuuito importante = saber onde quer chegar!); ter "CHA" com o estilo de liderança situacional (englobando os outros tipos); e utilizar-se das principais ferramentas (Conduzir; Orientar; Delegar e Acompanhar) de acordo com a necessidade do servidor.