Elizete,
Concordo com você. Acho que ainda temos um grave problema para a participação cidadã que poderíamos chamar de "falta de protagonismo". Isso ocorre, ao meu ver, em dois sentidos. Em primeiro lugar a falta de desejo genuíno dos governantes de ter a população como fiscalizador de suas ações, e quando o desejo existe, falta a paciência em administrar conflitos que naturalmente surgem quando se reúne um grande número de pessoas, em especial se for para discutir aplicação de recursos públicos, notadamente no momento da construção do "orçamento participativo".
O segundo aspecto diz respeito à própria disponibilidade do cidadão em participar em reuniões "maçantes" ou em reuniões em que o verdadeiro poder está sendo exercido por quem detém o poder e a informação, seja em audiências públicas ou reuniões dos diversos conselhos municipais.
É um situação difícil de ser equacionada mas acredito que seja obrigação de um gestão socialista, que deseja ter o povo como principal aliado.