"Não tenho um caminho novo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar" (Thiago de Mello)
Há que se propor novo pacto social, e dele emergir novos líderes com novos perfis. O caminho percorrido até então, resultante do processo de formação do povo brasileiro, forjou modelo do "salvador da pátria", o herói, a quem todos devem depositar confiança e esperançar.
Por inspiração, mesmo as lideranças iniciadas nos movimentos sociais, estudantis, sindicais, clubes de serviço, etc, atenderão mais a este propósito que aos 'princípios morais fundamentados na livre pesquisa da verdade' ou sequer 'pelo sentimento de transcendência... altruísmo à coletividade'.
O momento da Assembleia Nacional Constituinte, pareceu favorecer a essa "troca de propósito", capaz de fazer surgir nova concepção de líderes. Não foi em vão. Houve alento, avanços e, como ao longo da história brasileira, também novos recuos, retrocessos, atrasos e desilusões.
E nessa quadra da vida brasileira, em que nos encontramos frente ao caos político e os escombros dos tratos da vida pública, eivada de danos morais; e numa cruzada dos órgãos de controle no combate à epidêmica corrupção, pode parecer distante qualquer propósito que se acerque dum novo pacto, que se fez tão necessário.
Cabe reflexão para o Partido Socialista Brasileiro, às organizações sociais, instituições profissionais, de fé religiosa, as academias e centros de estudo e pesquisa, e a quem mais querer possa, examinar novos caminhos e novos jeitos de caminhar.