Conheci mais apropriadamente a área de Assistência Social quando fui representante da sociedade civil no Conselho Municipal de Assistência Social em Curitiba em 2007. Até então eu enxergava a "assistência" como algo um pouco nefasto, principalmente com a sua má utilização pelos políticos. Filantropia, assistencialismo e clientelismo andavam muito próximos. As esposas dos executivos, em nível nacional, estadual e municipal eram as responsáveis pela área. Mesmo a Dona Ruth Cardoso, melhorando um pouco a prática, não era propriamente da área, uma vez que sua área era mais acadêmica e ligada à antropologia, até onde eu sei.

Mas entendi o papel central da Assistência Social como direito a partir do momento em que me envolvi com o tema representando a Fundação na minha universidade no Conselho Municipal. A LOAS e a organização do SUAS mostraram para que realmente serve a ação na área e creio que um governo socialista deve abdicar de forma definitiva de fazer a Assistência Social instrumento de clientelismo.