1- ampliar a eficiência nas contratações públicas e a competitividade entre os licitantes;
O Regime Diferenciado de Contratações , foi criado exclusivamente pensando na Copa do Mundo, Olímpiadas, Paralimpíadas e Copa das Confederações, para agilizar a contratação e o processo licitatório levando em consideração que a Lei 8666- 1993 está defasada, que não comportaria o adequamento para essas obras. Foi estendida para obras em aeroportos ligados a 350 metros das cidades-sedes e houve ainda alterações na Lei para incluir obras de infraestrutura do PAC, SUS e a Rede Pública de Ensino.
Existe mais maleabilidade, eficiência a obra e evita os aditivos contratuais . Na licitação integrada o contratado (da iniciativa privada) não pode solicitar aditivo porque ele fez o Projeto Básico e Executivo.
Um ponto polêmico é o Orçamento Sigiloso, por exemplo, na compra de materiais que já tem preços definidos, não há problema no sigilo, mas para obras de engenharia e serviços complexos, pode acontecer preços irreais, o que torna impossível o vencedor executar. Nos EUA já foi praticado e hoje eles ainda utilizam mas com quebra de sigilo ao final da licitação.
O Planejamento e a Análise de Projetos pode se tornar um problema, mesmo com a melhor empresa e melhor projeto, se não houver fiscalização eficiente, pessoal capacitado, formação específica para cada tipo de obra. Não dá para ter um fiscal com 30/ 40 contratos, nesse ponto o novo regime não ajuda.
Saudações Socialistas!!